Sinto falta de tempo para ler, falta de estar uma tarde inteirinha na esplanada, sentada no sofá a ler o meu livro de momento.
Esta falta de tempo atormenta-me a escolha do livro que vou pegar para ler. Quando tenho mais minutos disponíveis para a leitura consigo entrar nas personagens e ocorre a fusão entre o meu mundo e o mundo delas. Mas se os minutos são escassos eu fico com a sensação que não estou a conhecer bem o personagem, que não estou a conseguir viajar até ao interior das páginas do livro.
Um pequeno grande desabafo...de quem anda com falta de tempo para ler e por isso...fica sempre a mudar o livro;)
Beijinhos e boas leituras;)
Este post vem mesmo a propósito. Estou a ler Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac e aquilo é uma perdição: quem vai pela estrada fora sou eu, até altas horas. Depois o corpo é que paga :(
ResponderEliminarComo tenho saudades de ter tempo para ir pela estrada fora na leitura... ando tão cansada que os olhos fecham.
EliminarBoas leituras pela estrada fora da literatura;)
Quem não deseja a felicidade?
ResponderEliminarNem sempre a vida nos sorri! É preciso procurar. Sair fora do meio e aproveitar as oportunidades, tantas vezes únicas, mas determinantes para podermos encontrar o que não conseguiríamos se não tivéssemos mudado. Este romance “Encontros de vidas” mostra que o progresso é inevitável e quem não for levado com ele é esmagado por ele. É preciso que tudo se desenvolva para melhorar e vida, sem nunca esquecer, que por mais que se evite, o progresso mata muita gente na sua caminhada. Mas quando alguém ajuda sempre acaba por ser compensado. “Quem dá aos pobres empresta a Deus”... E o Criador dá sempre mais. Francisco saiu da Luz para salvar a sua aldeia e, depois de tanto dar, salva a terra que herdou e recebe o mundo, porque as pessoas são o universo de tudo e ele encontra finalmente o paraíso, no "encontro de vidas”. Para amar é preciso estar disponível e Francisco ama intensamente até encontrar o amor mais perfeito. Um romance cheio de emoções para se ler com entusiamo, até ao fim. Neste romance todos têm direito a amar. Nenhum voto de castidade proibe o amor. Dentro de nós temos tudo, ou então não valemos nada!
Neste "encontros de vidas”, o sétimo livro de Angelino Pereira, todos percebem que a inevitabilidade da velhice acontece porque a natureza tem necessariamente que renovar, a vida.