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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Opinião I "Diz Ela Destruir" da escritora Marguerite Duras

Diz Ela Destruir

Marguerite Duras
Editor: Livros do Brasil
Coleção: Dois Mundos
Edição ou reimpressão: 1988
N.º páginas: 134 páginas
ISBN: 9789723802948

Sinopse:

"Dans cet hôtel à l'orée de la forêt, trois clients qui ne se connaissent pas, silencieux, solitaires : Élisabeth Alione, Max Thor qui la regarde, et Stein qui regarde Max Thor. Plus tard viendront Alissa Thor, puis Bernard Alione... Fulgurant comme l'amour, silencieux comme la mort, grave comme la folie, âpre comme la révolution, magique comme un jeu sacré, mystérieux comme l'humour, Détruire dit-elle ne ressemble à rien."retirado do Goodreads

A escritora_ Marguerite Duras _

"Escritora e cineasta francesa, Marguerite Duras nasceu no Vietname em 1914 e veio a falecer em 1996 em França. A sua obra, habitada por personagens em busca de amor até aos limites da loucura ou do crime, foi visceralmente marcada pela juventude passada na Indochina. O romance autobiográfico L'Amant (1984) foi adaptado ao cinema. Escreveu também o argumento do filme Hiroxima meu amor e realizou Nathalie Granger (1973) e India Song(1975)."retirado do site wook

Minha opinião:

Este foi o primeiro livro que li da enorme coleção de livros escritos por esta escritora.
Não sabia com o que podia contar mas já sabia que o seu mais afamado livro é O Amante. Comecei a ler com as espectativas muito elevadas e foi este o meu erro, devia ter partido para a leitura com as espectativas mais baixas. Mas como já tinha lido "coisas" brilhantes sobre esta escritora esta muito empolgada.
Não posso dizer que não gostei, porque estaria a mentir redondamente, mas também não foi um livro extraordinariamente belo.
Duras tem uma escrita muito acessível e ao mesmo tempo requer muita atenção por parte do leitor.
«Neste livro Destruir - Diz Ela, fala sobre sobreviver..., destruir..., sobreviver à destruição que o paciente deve poder experimentar em um meio profissionalmente confiável, ou seja, como salienta Winnicott, "que protege do imprevisível", essa é a tarefa do analista. Ficar vivo, estar presente e ser confiável, é a tarefa que Winnicott designa ao analista! Trata-se de ir ao encontro das necessidades, e isso sem utilizar o paciente para fins eróticos ou narcísicos. 
Por outro lado, o paciente deve poder utilizar o analista, consumi-lo inteiramente, e que este sobreviva, ou seja, continue o mesmo, visto que tudo isso acontece num "outro palco", segundo a bela expressão de Octave Mannoni. Continuar o mesmo, sobreviver no sentido winnicottiano do termo, é o que nos é requisitado. Qualquer outra posição seria da ordem de um "abandono" que repetiria uma catástrofe inaugural. Engajar-se na "care cure", é engajar-se nessa ética, ser aquele que não "abandonará".»retirado da net
Toda esta complexidade do livro fez-me realmente concluir que Duras era uma mulher muito à frente no seu tempo.
Um livro que me fez pensar muito, sobre a mulher e o homem e tal como referi sem erotismos.

Gostei muito de descobrir esta escritora.

Classificação de 4**** no Goodereads.

Boas leituras!

2 comentários:

  1. Desconhecer Marguerite Duras é talvez uma das minhas maiores lacunas no campo da literatura. Também é certo que para quem tem tantas obras talvez não seja o melhor começar pela mais famosa, pois se desilude pensamos logo que os outros serão ainda menos apreciados, o que às vezes é um erro, mas também colocar perspetivas muito elevadas num autor ou obra de que ouvimos elogios também pode conduzir, como neste seu caso, a uma certa desilusão. Espero um dia entrar nesta escritora

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  2. Viva,

    Ora aqui está um livro que parece ser interessante, mas para se ler sem grandes expetativas :)

    Bjs e boas leituras

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