Sinopse:
Esta é a história possível de um daqueles acontecimentos trágicos, irremediavelmente trágicos, que por vezes, quase à traição, alteram para sempre o curso de uma vida. Dezassete anos depois da perda do filho, uma mulher, a própria autora deste livro, vai enfim poder enfrentar, na secreta intimidade da escrita, esse momento terrível em que o abismo se entreabriu e teve início um depois, doravante obscurecido pelo véu de uma permanente angústia.
Opinião:
Este é um livro autobiográfico em que Laure Adler nos conta de uma forma diferente todo o processo da perda do ser pequeno bebé.
É um livro que custa ler, custa entender...
Uma mãe, ou um pai, nunca pensa que é possível morrer primeiro que o seu filho, isto é contranatura.
Temos uma história carregada de dor, de afeto de amor e de perda.
Este livo autobiográfico foi leitura pesada, uma leitura que à medida que as páginas iam desenrolando a dor era cada vez maior no meu coração.
Eu nunca tive filhos mas imagino a alegria de os ter. Devasta-me a ideia de os perder. Para quem nunca foi mãe, como é o meu caso, eu não imagino mas quero imaginar o que é a dor profunda de perder um ser que saiu de dentro de mim. Esta dor é estupidamente parva e atroz que eu não consigo imaginar o tamanho dela.
Sempre tive a noção que o mais "aceitável" são os filhos perderem os pais nunca o contrário.
Se no meu caso foi destrutivo ter aos 10 anos perdido o meu pai imagino a dor profunda de uma mãe perder quem teve 9 meses a crescer no o seu interior.
Classificação de 5 estrelas no Goodreads.
Fiquem em casa com excelentes leituras!
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