QUANDO LEIO, SOU EU QUEM DECIDE O RUMO DA VIAGEM: UM LUGAR ONDE OS MEUS SENTIDOS SE PERDEM E EU ME ENTREGO AOS MEUS SONHOS, SEM PRESSA NEM MEDO. SE EU LER ALGO SOMENTE PORQUE "TODOS LEEM" NÃO SEREI SENHOR DO MEU PRÓPRIO DESTINO. (TEXTO DE VALDEIR ALMEIDA)
Tradução do polaco (diário): Maria Milewska Rodrigues
Tradução do inglês (apresentação): Teresa Carvalhal
Sinopse:
"O Diário de Rutka é o diário uma jovem judia polaca que foi assassinada com 14 anos em Auschwitz.
Retrata o quotidiano da jovem Rutka Laskier em Bedzin, na Polónia, e depois no gueto para onde a família se viu obrigada a mudar. Foi revelado, mais de 60 anos depois dos acontecimentos, por uma amiga polaca, Stanislawa Sapinska, hoje com mais de oitenta anos, que o tinha escondido.
Trata-se de um testemunho extraordinário e tocante sobre a realidade da barbárie nazi, vista através dos olhos desta “Anne Frank polaca”.
A meia-irmã israelita de Rutka, Zahava Scherz, escreveu um prefácio para o livro, contando o passado de seu pai, o único sobrevivente da família ao Holocausto, e desta irmã que julgava perdida e afinal reencontra através deste diário. O livro é portanto também a história do reencontro entre estas duas irmãs." (retirado daqui)
"Rutka Laskier começou a escrever seu diário aos 14 anos. Judia, morava num gueto da cidade de Bedzin, na Polônia invadida pelos nazistas. Durante três angustiantes meses de 1943, enquanto aguardava a deportação para um campo de concentração, escreveu sobre o destino que previa para si mesma, confirmado logo depois, quando morre numa câmara de gás, em Auschwitz. Ignorado até mesmo pela família por seis décadas, O diário de Rutka finalmente vem à tona e ganha repercussão imediata em todo o mundo pelo seu inegável valor histórico e precária beleza.
Ao contrário de Anne Frank, com quem vem sendo comparada, Rutka tinha consciência do que a aguardava se fosse enviada para um campo de concentração e essa espera pelo pior permeia todo o livro. Morando no gueto de Bedzin e convivendo com seus carrascos de perto, Rutka presenciava atrocidades e sabia que seu destino seria Auschwitz, a cerca de 40 quilômetros de sua casa. Em seu diário, o ódio dos alemães, a privação de comida e o temor das câmaras de gás eram intercalados com histórias sobre seus amigos, paixões de adolescente e questionamento da existência de Deus.
O diário ficou guardado por 63 anos. Nem mesmo seu pai, único da família a sobreviver ao Holocausto, sabia da existência das anotações. Sua guardiã, Stanislwa Sapinska, amiga católica da família Laskier, conhecia as anotações da amiga adolescente e sabia o quanto ela ansiava em deixar um registro sobre o período.
Sapinska recuperou as anotações do esconderijo da casa de Rutka, sob o piso duplo da escada, pouco depois dela ter sido levada para Auschwitz. Aos 80 anos, radicada em Nova York, Stanislwa decidiu resgatar as pistas que a levassem até a família de Rutka e, em comum acordo com os parentes da amiga, entregar os originais ao Museu do Holocausto. Desde então, O diário de Rutka já ganhou edições em polaco, hebraico, inglês, espanhol, italiano e japonês.
O diário de Rutka tem prefácio de Zahava (Laskier) Scherz, filha do segundo casamento do pai de Rutka, e fotos da família da jovem antes da tragédia" (retirado daqui)
Excertos do livro:
"Mal posso acreditar que estamos já em 1943, é o quarto ano deste inferno (...) Se pudesse dizer: acabou, só se morre uma vez... Mas não posso, porque apesar de todos os horrores, queremos viver, esperar por amanhã." Rutka Laskier
"Os polacos apelidaram Rutka de "a Anne Frank polaca". A cidade de Bedzin glorifica a sua memória e eu observo o cenário do assassinato da minha família, da minha irmã, e sinto a dor da missão que aceitei de modo a honrar a sua memória e fazê-lo com dignidade e amor." Zahava (Laskier) Scherz.
"Algo em mim se destruiu. Quando passo ao pé de um alemão, tudo em mim se contrai. Não sei se é por medo ou por ódio. Queria poder torturá-los, e às suas mulheres e aos seus filhos, que largaram os cães sobre nós, bater neles, estrangulá-los vigorosamente, mais e mais ainda." (páginas 50 e 51)
"Oh, esqueci-me da coisa mais importante. Vi co
mo um soldado arrancou um bebé, que tinha somente uns meses de idade, dos braços da mãe, antes de esmagar a sua cabeça contra um poste eléctrico. O cérebro do bebé explodiu contra a madeira. A mãe ficou louca" (página 53)
Minha opinião:
Muito honestamente não consigo dar uma opinião sobre este livro_Diário. Mecheu muito comigo e mais uma vez me fez sentir repugnancia em relação à natureza humana. Claro que nem todos fariam o que fizeram os militares alemães mas por ser lado temos alguns que ainda hoje praticam tortura e a dita sociedade moralmente evoluida nada faz.
Dado que não consigo dar uma opinião sobre este diário e devido à natureza do mesmo, estou a ter dificuldades em o classificar, no entanto, e dado que é merecedor de um forte louvor para quem fica a conhecer a realidade podre de uma época vou classificar o livro_diário.
Show de Bola o BLOG.
ResponderEliminarObrigada:)
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