Sinopse:
Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos como preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»
Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que como mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até como crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.
E isto é apenas o início.
Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que como mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até como crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.
E isto é apenas o início.
Opinião:
Li este livro em dois dias, contudo foi uma leitura que me custou realizar. Não por ser um livro complexo em termos de escrita, até antes pelo contrário. Este livro tem 80 capítulos e 304 páginas, logo é daqueles livros que se leem muito bem. O que me custou foi o tema, ou seja, VOX é um livro de ficção distópica,que se passa nos Estados Unidos da América, que aborda um tema muito pertinente (a meu ver claro) que é a liberdade de expressão das mulheres, dos gays, das lésbicas, das prostitutas, etc...
Neste mundo distópico as mulheres e crianças do sexo feminino só podem dizer 100 palavras por dia, para controlar, existe uma pulseira tipo um relógio, onde se vão contabilizando o número de palavras ditas e quando ultrapassarem as 100 palavras começam a receber choques eléctricos. Os gays, lésbicas e prostitutas não têm direito a nenhuma palavra e estão em campos de trabalhos forçados. As mulheres deixaram de exercer as suas profissões, não podem ler, só existe um canal na televisão e o seu papel é muito redutor, a mulher tem de manter a casa limpa e cuidar da alimentação e da família.
Quando iniciei a leitura do livro, apesar de já ter lido a sinopse e lido/ouvido algumas opiniões, confesso que houve momentos em que senti tipo um aperto na garganta. Imaginar-me sem puder dizer o que me apetecesse, sem ler, a ver só um canal de televisão controlado pelo estado, não puder sair para ir trabalhar, ter uma filha e não puder falar com ela sem estar preocupada com o número de palavras, é sufocante, no mínimo.
Eu gostei muito deste livro, mesmo...apesar de o final não me ter surpreendido, ou seja, um livro que aborda este tema e que se foi desenrolando de uma forma tão bem estruturada, era de esperar um final mais fora da caixa.
Contudo, e depois de ter pensado bastante, não acho que seja um 4 estrelas, assim sendo:
Classificação de 5 estrelas no Goodreads.
Excelentes leituras!
Fique em casa!
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