Título original:"Rosa Brava"
de José Manuel Saraiva
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 452
Editor: Oficina do Livro
Sinopse:
"Em 1368, D. Leonor Teles de Menezes, a mulher mais desejada do Reino, casa com o morgado de Pombeiro, D. João Lourenço da Cunha. O matrimónio é imposto por seu tio, D. João Afonso Telo, conde de Barcelos. Mulher fora do tempo, aceita contrariada o casamento, que a melancolia da vida do campo não ajuda a ultrapassar. Por isso, decide abandonar o marido e parte para Lisboa, para gozar a vida de riqueza e luxúria que a Corte proporciona. Perversa e ambiciosa, não tem dificuldade em seduzir o jovem monarca, D. Fernando, alcançando, desse modo, o poder que sempre desejou. Mas a nobreza, o clero e o povo não veêm com bons olhos esta aliança de adultério com o Rei. E menos ainda quando a formosa Leonor Teles se envolve com o conde Andeiro... "Rosa Brava" é um romance baseado na investigação histórica que, por entre intrigas palacianas, traições, assassínios e guerras com Castela, reinventa, numa linguagem cativante, uma das personagens mais fascinantes da História de Portugal."(retirado do site Wook)
Minha opinião:
Conheci este escritor este ano de 2011 e devo referir que foi uma boa descoberta, já tinha adorado o outro seu romance (aqui) mas este deixou-me deveras completamente rendida…ao ponto de que tenho de andar de olho aberto para os já lançados e espero os que vão ser lançados.
O livro “Rosa Brava” partiu logo com uma boa vantagem em relação aos restantes livros, pois tratando-se de um romance histórico que relata a vida de Dona Leonor Teles. Devo referir, sem qualquer tipo de vergonha mas com pena pela minha ignorância que nem sonhava como esta senhora tinha atingido o lugar de rainha de Portugal. Uma mulher inteligente, que tinha tanto de bela com de astuta e perigosa, que contra todo e contra todos conseguiu o que mais queria: ser rainha de portugal.
“O livro retrata a sua vida desde os tempos em que vivia na Beira, obrigada a casar com o Marquês de Pombeiro em 1368, até à ascensão do seu poder. Senhora destinada a grandes coisas, parte para lisboa, abandonando o seu marido e o seu filho, para vir fazer parte da corte, juntamente com a sua irmã. aí, consegue facilmente seduzir o próprio rei de portugal, D. Fernando, que convençe a anular-lhe o matrimónio e a casar com ela. este casamento não foi bem visto pelos irmãos do povo, chegando alguns até a recusarem-se a ajoelhar-se perante a nova rainha e a partir de portugal apesar de conseguir ser rainha, Leonor teles nuca foi mada pelo povo, recebendo o cognome de Aleivosa, traiçoeira. De facto, nem o próprio Rei confiava na rainha, pois no seu testamento, caso ele morrese, não daria a coroa a rainh, apenas atornaria regente até o seu promógenito pudesse subir ao trono. Ao saber isto, a rainha sentiu-se traida e fez tudo para evitar este testamento, pois nunca teve um filho homem do reie sabia que se o rei morresse o trono seria para o seu irmão D. João, adorado pelo povo e casado com a sua irmã. Leonor, com uma relação "apimentada" com D. João evenenou o infante e criou boatos que diziam que a sua irmã o traia no seu castelo quando este estava fora: D. João ao crer nestes falsos boatos e completamente furioso dirigiu-se ao seu castelo e matou a sua própria mulher. No entanto depressa percebeu que Leonor lhe tinha mentido e vendo o seu enorme erro resolveu fugir. Assim, Leonor viu-se livre quer de D. João quer da sua irmã. No entanto a Rainha nunca chegou a ter nenhum filho com o rei, veio a flaecer muito cedo. a morte do rei causou uma gave problema de sucessão, que veio a ser conhecido como a crise de 1383-1385: o rei moreu, diexando apenas uma filha, que estava casada com o rei de Espanha.” (retirado http://pt.shvoong.com/books/classic-literature/1663793-rosa-brava/ )
Adorei muito este livro tenho pena que tenha sido uma leitura espaçada no tempo, mas o trabalho a tal obriga e ainda bem, é sinal que há trabalho;)
Aconselho vivamente a leitura para quem gosta do gênero não será uma desilusão ;)
Boas leituras...