Páginas

terça-feira, 29 de junho de 2010

Lição de Tango

Lição de Tango
Autora: Sveva Casati Modignani
Ano da Edição/ 2007
ISBN/ 9789724153124
Editora/ Edições ASA

Sinopse:
O retrato inesquecível de duas mulheres que os acasos da vida juntaram numa aventura comum. Giovanna e Matilde não parecem ter nada em comum, excepto o facto de morarem no mesmo bairro de Milão e de às vezes se cruzarem na rua. A primeira é uma encantadora antiquária, casada e com uma filha adolescente; a outra é uma pobre idosa que vive sozinha numas águas-furtadas das quais obstinadamente não se deixa despejar. Uma série de circunstâncias dramáticas aproxima as duas mulheres, que aprendem a conhecer-se e a travar uma profunda amizade. Matilde ajudará a jovem a encontrar a serenidade e o amor, enquanto que Giovanna acompanhará Matilde ao longo da sua caminhada final. Uma história dominada pela paixão, que nos retrata, com o talento habitual de Sveva Casati Modignani, duas inesquecíveis figuras femininas.
Site Ofi­cial: http://www.svevacasatimodignani.ormedilettura.com/
José Rodrigues dos Santos no seu programa "Conversas de Escritores" na RTPN entrevistou a escritora italiana Sveva Casati Modignani, se quiserem ver cliquem aqui: http://www.youtube.com/watch?v=DYEEx6Y1ENk .

Minha Opnião:
 Sveva Casati é a meu ver uma escritora de romances com um forte caracter feminino, isto porque, nos livros que li, até ao momento, ela estrutura ao longo de toda a narrativa do  romances, personagens femininas psicologicamente  muito fortes e bem definidas na vida. Sveva constroi as suas personagens ao longo da história e à medida que esta se vai desenrrolando, quando dou por mim já estou a conviver, literalmente, com as personagens criadas pela escritora, o que é de veras fascinante.
Neste romance Giovanna e Matilde são duas mulheres poderosas que carregam uma história muito ingrata e que interfere com aspectos do seu dia-a-dia que podem parecer aparentemente banais.
Com um relato narrativo contextualizado no tempo e nos diferentes locais, personagens muito bem construídas, "Lição de Tango" é para mim, a seguir ao livro: "A Viela da Duquesa", o melhor livro de Sveva Casati Modignani.
Uma leitura apaixonante em que as últimas páginas foram lidas a custo pelo facto de não querer sair do encanto da história e da companhia de Matilde ( principalmente ) e também de Giovanna e Giny tal como Alessandro.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PAULA

Paula
Isabel Allende
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 368
Editor: Difel
ISBN: 9789722907064
Colecção: Literatura Estrangeira

Sinopse:
Um livro que marca uma nova etapa, deslumbrante, na carreira de Isabel Allende. Esta obra de Isabel Allende possui e prossegue duas qualidades essenciais à sua narrativa e ao seu estilo literário: a densidade e a intensidade. Sendo uma representação do sofrimento e das memórias, Paula é um documento multi-biográfico, como de resto são em grande parte os seus outros romances, e neste se configura como uma viagem dupla em presença do estado comático da filha e da acumulação das experiências de outras dores, entremeadas de alegrias, da mãe. Paula é tanto um diálogo à cabeceira de uma doente clinicamente privada de consciência, como um solilóquio de grandeza e fragilidade, a tentativa de unir a ideia do amor como única ponte de salvação humana, a realidade do sofrimento tantas vezes absurdo e indecoroso.
Isabel Allende:
Escritora chilena, Isabel Allende nasceu a 2 de Agosto de 1942. Em 1973 foi forçada a abandonar o Chile na sequência do golpe militar em que Salvador Allende, primo do seu pai, foi assassinado ou levado ao suicídio. Trabalhou como jornalista no Chile e, posteriormente, em Caracas (Venezuela), onde viveu até 1984. Depois disso, passou a viver nos EUA, onde ensina literatura. Foi uma defensora acérrima dos direitos das mulheres. Segundo Isabel Allende, a sua experiência como jornalista foi-lhe útil na medida em que não só a ensinou a usar a linguagem de forma eficaz mas também a fez adquirir uma facilidade de comunicação que a ajuda a aproximar-se de qualquer pessoa com uma história a contar. Para ela, o primeiro objectivo da literatura é a expansão da consciência da realidade através da narração de histórias particulares capazes de se entrelaçarem na história colectiva e explorarem os mistérios da vida: a sua realidade marcada pelo sonho, pelas premonições e pelas visões. Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas e constituem um caso ímpar de sucesso. Muitos deles já foram adaptados ao cinema, teatro, ópera e ballet, conferindo-lhe uma brilhante trajectória literária que com os anos não deixou de aumentar o seu prestígio. Publicou A Casa dos Espíritos (1982), De Amor e de Sombra (1984), Eva Luna (1989), Contos de Eva Luna (1989), O Plano Infinito (1991), Paula (1994), Afrodite (1997), A Cidade dos Deuses Selvagens (2002), O Meu País Inventado (2003), O Reino do Dragão de Ouro (2003), O Bosque dos Pigmeus (2004), Zorro, O Começo da Lenda (2005), Inés da Minha Alma (2006) e A Ilha Debaixo do Mar (2009).


Críticas de imprensa:
 «Bela e Comovedora… Memória autobiográfica, episódica, talvez com um pouco de ficção; tudo está ali e tudo está maravilhoso.»
Los Angeles Times Book Review

Vou Contar-te Uma História,
Paula Por Marisa Torres da Silva
Quarta-feira, 7 de Agosto de 2002


"Paula", de Isabel Allende, é o testemunho contado na primeira pessoa sobre a morte de uma filha. Como se de uma viagem ao sofrimento humano se tratasse, o livro percorre também a vida da escritora, entrecortada por alegrias e tristezas, acontecimentos que fizeram história, personagens diversas, amores e desilusões Isabel Allende garante que esta obra não é sobre a morte. "O meu livro 'Paula' é uma memória trágica da história da morte de uma jovem rapariga, mas sobretudo uma celebração da vida. (...) A sua longa agonia deu-me a oportunidade única de rever o meu passado." Com efeito, embora "Paula" tenha como ponto de partida e fio condutor a doença da filha da escritora, o livro vai-se transformando num autêntico documento autobiográfico, à medida que Isabel Allende faz desfilar as figuras e os acontecimentos que intervieram na sua vida. Não se trata de uma mera obra auto-complacente, portanto. Como afirma a escritora, o romance serviu de veículo para prolongar a presença da filha junto da mãe, para manter a vida que já a tinha abandonado desde o momento em que deu entrada no hospital, mergulhando num coma profundo. Para Isabel Allende, a escrita funcionou aqui como um elemento catártico, a salvação para a mais profunda das agonias, fixando no papel as memórias e as recordações, para que o tempo não as apagasse irreversivelmente. Ao mesmo tempo que a autora exprime os dolorosos estados de espírito em que se encontra, plenos de dúvidas e de receios, essa longa viagem ao interior de si mesma, quando confrontada com uma situação limite, dá lugar a uma reconstrução da história da sua família. Em "Paula", Isabel Allende como que pinta um auto-retrato, apoiado em informações da mais variada índole, acerca dos seus progenitores, infância, desgostos, crenças e métodos de trabalho. Talvez porque, como diz, "toda a ficção é, em última análise, autobiográfica. Escrevo sobre amor e violência, sobre morte e salvação, sobre mulheres fortes e pais ausentes, sobre sobrevivência". Todas as suas memórias que inevitavelmente florescem com o decorrer da escrita são retocadas com a linguagem que habituou e prendeu leitores em todo o mundo, reminiscente do chamado realismo mágico sul-americano. Há, aliás, quem a considere uma parente pobre de Gabriel García Márquez. Gostos à parte, certo é que o seu estilo de escrita e as histórias que os seus livros contam a tornaram famosa.
Para onde vais, Paula?
Isabel Allende já sabia do estado da sua filha há muito tempo - Paula era portadora de porfíria, doença hereditária que recebeu através do pai, Miguel Frías, o primeiro marido da escritora. Paula ficou em coma durante um ano, acabando por falecer na casa da mãe e do padrasto na Califórnia, a 6 de Dezembro de 1992, com apenas 29 anos de idade. Se difícil é escrever sobre a morte, ainda mais doloroso é escrever sobre a morte de um filho. Mas Allende viu nesse processo uma hipótese de salvação, tentando não cair em sentimentalismos, que tanto horror provocavam em Paula. Daí que a longa introspecção que realizou a impedisse de atingir um estado de irremediável loucura. Começou por contar uma história para que a filha não se sentisse perdida no despertar, mas as páginas que redigiu transformaram-se numa lenta meditação, sem destinatário específico, até aos recantos mais obscuros da consciência e da memória. O resultado é uma obra poderosa e intensa, que conseguiu a façanha de fascinar os fiéis à obra literária da escritora chilena, mas também os mais cépticos em relação ao seu estilo habitual. A forma quase epistolar do romance e a sua intimidade sofrida distancia-se de outros que celebrizaram Allende, como "A Casa dos Espíritos", "De Amor e de Sombra" ou "Plano Infinito". O livro que a Colecção Mil Folhas disponibiliza agora aos seus leitores é seguramente o mais notável romance da carreira de Isabel Allende.

Minha Opnião:
Este foi o primeiro livro que li de Isabel Allende, gostei bastante e recomendo vivamente. No entanto, tenho pena de não ter lido todo de seguida, pois este livro era merecedor disso e muito mais, extraordinariamente bem escrito, leva-nos para o seu seio familiar numa altura em que a sua filha estava no hospital em coma. A autora faz como que uma reflexão da sua vida, enquanto a sua filha está em coma e conta a história da sua vida e incluindo a sua infância. Quando estava a ler no início pensei que era apenas um romance que em nada tinha de verdadeiro mas depois ouvi e vi uma reportagem que Isabel Allende deu num canal de televisão em que era questionada sobre o facto de ter exposto em demasia o seu passado. Perante a entrevista nutri uma maior admiração e refiro-me à mulher e não à escritora, se me faço entender, pois esta todos sabemos que é soberba.
"Paula" é o segundo volume de uma trilogia, em que o primeiro volume é a "Casa dos Espíritos" e o terceiro é "A soma dos dias", este facto fiquei recentemente a saber quando li a sinopse do livro"A soma dos dias".
Este fabuloso livro é uma estrela cadente na atmosfera, é intenso, forte mas de uma sensibilidade notável. Gostei muito, apesar de achar triste, pois acima de tudo é uma história baseada em factos reais e não ficção.
Boas Atmosferas. :)

domingo, 27 de junho de 2010

Vou contar-te um segredo


Vou Contar-te um Segredo 
Pequenas Grandes Histórias de Amor
Autor: Pinto, Margarida Rebelo
Editora: Oficina do Livro

Sinopse:

O pequeno mundo do coração é mais vasto, mais profundo e mais rico do que todo o Universo. Em Vou contar-te um segredo, Margarida Rebelo Pinto regressa mais uma vez ao tom intimista das mini-ficções publicadas no Jornal de Notícias. Com agilidade narrativa, a autora surpreende-nos com comédias românticas nada convencionais que misturam o tom confessional e o humor, crónica de costumes e vidas secretas, o riso e o choro. São pequenas grandes histórias de amor repletas de sentimentos e segredos vividos por personagens surpreendentemente parecidos com todos nós; mulheres maduras que são eternas adolescentes, homens indecisos ou prepotentes, rapazes apaixonados e sonhadores, amigos próximos e amantes distantes, donas de casa desesperadas e pilotos que nunca voaram. Para ler uma de cada vez, e saborear a colheres de chá.


Outras Opniões:
“Um dos casos mais fascinantes é o de Margarida Rebelo Pinto, que mostra como se podem contar histórias, se podem emocionar os leitores…” Diário Económico “Margarida Rebelo Pinto escreve essencialmente sobre o amor, a vida e as relações e disso nunca nos conseguimos cansar o suficiente. Fá-lo de uma forma completamente original. E com grande naturalidade.” Starstyle – Holanda “Entre todos os escritores que melhor reflectiram este estado de espírito, criando uma nova literatura – o actual realismo urbano total –, Margarida Rebelo Pinto é um dos mais excelentes.” Jornal de Letras “Margarida ajudou a familiarizar centenas de milhares de pessoas com o objecto-livro, pôs as editoras à procura de jovens autores portugueses e libertou os escritores tradicionais de uma série de complexos.” Grande Reportagem “É fácil entender por que Margarida Rebelo Pinto faz sucesso em Portugal: seu texto é leve, bem-humorado e cheio de reflexões sobre relacionamentos.” Marie Claire – Brasil

 Minha Opnião:
 Já li este livro faz algum tempinho, foi em Janeiro de 2007, recordo que é um livro de vários contos, alguns interesantes que realmente gostei, tal como: "Voar Sentado", "Uma luz no peito", "Tudo passa" e "Deixar correr". Recordo que este livro me acompanhou durante muitas noites pois lia um continho por noite e durante o Inverno, é uma leitura simples e agradável. Um livrinho de contos à maneira da Margarida Rebelo Pinto, leve e bom para reflectir.
; )Boas Atmosferas.

sábado, 26 de junho de 2010

De mãos dadas com o amor

De Mãos Dadas Com o Amor 
Jan Goldstein
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 164
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722336239
Colecção: Grandes Narrativas

Sinopse:
O poder da esperança. Romance de estreia do americano Jan Goldstein, é uma obra protagonizada por Jennifer Stempler, uma jovem de vinte e três anos, fragilizada pela vida, que tenta cometer suicídio ingerindo largas quantidades de xanax e tequilha. Sentindo-se só e abandonada, depois da morte da mãe num acidente e da relação distante que mantém com o pai, um produtor de Hollywood que voltou a casar, Jennifer vai abraçar de novo a vida graças à sua avó, uma sobrevivente dos campos de concentração alemães, que pelas circunstâncias a que foi sujeita, aprendeu a valorizar as pequenas coisas e se mostra pronta a ajudar a neta a ultrapassar o difícil momento em que vive. Uma história sobre a luta pela sobrevivência, profundidade de sentimentos, esperança e libertação.

Jan Goldstein
Jan Goldstein é poeta, dramaturgo, guionista e autor de livros de auto-ajuda. Alguns dos seus trabalhos foram distinguidos com prémios de grande prestígio e o autor recebeu honras a nível nacional por parte da Johns Hopkins University e do Ministério da Educação dos EUA. Goldstein é activista dos Direitos Humanos e colabora regularmente em causas humanitárias.

Minha Opnião:
Este é dos tais livros que eu só consigo traduzir numa palavra:SENTIMENTOS.
;)Boas Atmosferas.

Minha opinião sobre o livro "Tua para Sempre" da escritora Luanne Rice

Tua para Sempre
As Cartas da Nossa Vida
de Joseph Monninger, Luanne Rice
Quando o amor oferece uma segunda oportunidade, é preciso agarrá-la de alma e coração.
Edição/reimpressão:2009
Páginas: 168
Editor: Quinta Essência

ISBN: 9789898228222
Preço: 8,90 euros

As Cartas da Nossa Vida de Joseph Monninger, Luanne Rice Quando o amor oferece uma segunda oportunidade, é preciso agarrá-la de alma e coração.

Sinopse:
Poderá um casamento feliz resistir à mais dura das provas? Sam e Hadley West tentam, cada um à sua maneira, encontrar um novo rumo para a sua vida, depois da trágica perda do filho de ambos, Paul. Para Sam, o futuro passa por encontrar o local onde o filho morreu, numa arriscada jornada em trenó pela árida e bela imensidão do Alasca. Para Hadley, implica mudar-se para uma casa de praia, distante, isolada e coberta de salitre, onde finalmente recomeça a pintar. A partir daí, em lados opostos do país, os dois começam a trocar cartas repletas de sentimentos e verdades que não conseguiram expressar pessoalmente, enquanto recordam o seu casamento — os momentos mágicos e os mais desafiantes —, redescobrindo as razões por que se apaixonaram. A história de ambos é rica e intensa, entre as memórias de um passado feliz e as emoções profundas que os abalam no presente. Enquanto Sam arrisca a vida para alcançar o remoto local do acidente, Hadley inicia uma outra viagem, igualmente perigosa, lutando contra o vazio e a dor que sente. E, no local onde tudo se perdeu, eles vão reencontrar-se… Será o amor que ainda os une capaz de preencher o vazio provocado pela morte do filho ou terão de trilhar caminhos diferentes? Nesta notável colaboração, Luanne Rice e Joseph Monninger criam, através de uma série de cartas íntimas e profundas, um romance extraordinariamente comovente e inesquecível. Tua para Sempre de Joseph Monninger, Luanne Rice.

Críticas de imprensa:
«Rice e Monninger criaram uma bela história de amor e de esperança, transportando o leitor numa intensa viagem emocional.» Booklist «As personagens de Sam e Hadley vão encantar os leitores, que, no final, o mais certo é precisarem de ter um lenço à mão…» Publishers Weekly «À medida que o relacionamento do casal se reconstrói, carta após carta, os leitores vão apreciar o privilégio de partilharem a sua apaixonante história. Vivamente recomendado.» Library Journal «Este romance vai tocar o seu coração e levá-lo às lágrimas. Emotiva e intensa, é uma história a não perder.» Romance Reviews Today

«Rice e Monninger criaram uma bela história de amor e de esperança, transportando o leitor numa intensa viagem emocional.» 
Booklist 

«As personagens de Sam e Hadley vão encantar os leitores, que, no final, o mais certo é precisarem de ter um lenço à mão…» 
Publishers Weekly 

«À medida que o relacionamento do casal se reconstrói, carta após carta, os leitores vão apreciar o privilégio de partilharem a sua apaixonante história. Vivamente recomendado.»
Library Journal 

«Este romance vai tocar o seu coração e levá-lo às lágrimas. Emotiva e intensa, é uma história a não perder.» 
Romance Reviews Today


Minha opinião:
Este foi o primeiro e até agora o único livro de Luanne Rice e Joseph Monninger, tenho alguns mas são somente da escritora Luanne Rice mas ainda não peguei neles.
Recordo, pois já li este livro faz alguns meses, que foi uma leitura muito intensa dado o tema. A morte de um filho, leva ao afastamento dos pais, não por falta de amor mas pelo facto de os pais necessitarem de procurar as culpas dessa morte. Durante essa busca interior de culpa tanto da parte do Pai que vai para o local onde ocorreu o acidente do filho, como da parte da mãe que fica sozinha no seu lar a tentar perceber o que se passa e o que aconteceu ao seu filho e à sua família. Nessa busca por uma justificação de algo, marido e mulher, pais e mãe, trocam cartas entre si, e são essas cartas que nós leitores saboreamos.
Um livro intenso, poderoso, rico em sentimentos que nos faz viver através de uma troca de cartas todo um casamento e a perda de um filho.

Aconselho vivamente a sua leitura.
Boas leituras!

Snu

 
Sinopse:
Jytte Bonnier faz-nos uma comovente descrição da sua filha (seis anos após a violenta morte) com uma intensidade luminosa que corresponde, afinal, ao carácter forte e célere de Snu. A literatura sueca foi enriquecida com o retrato invulgar que uma mãe desenha de um filha não menos invulgar. A dor de Jytte Bonnier é profunda, nela as palavras tomam o lugar das lágrimas. Snu, entre a dislexia e a tempestuosidade, surge deste texto ardente e viva.

"Amor em tempo de revolução.
Nos tempos conturbados pós-25 de
Abril Snu e Francisco encontraram
o amor verdadeiro. Natália
Correia, poetisa de renome dos
anos 60/70, descreveu assim a sua
querida amiga Snu ao seu caro
amigo Francisco: “ uma princesa
nórdica deitada num esquife de
gelo à espera do seu príncipe encantado
.... você.” Convicta que
tinha encontrado o príncipe para a
sua amiga nórdica, em 1976 organizou
um jantar para dois no restaurante
Varanda do Chanceller em
Lisboa. Foi amor à primeira vista e
nunca mais se separaram. A Revolução
dos Cravos em 1974 foi
mais do que um mero golpe de
estado. Foi também a explosão das
mudanças que se vinham operando
na sociedade portuguesa. Contudo,
em 1976 a mentalidade portuguesa
estava ainda imbuída das máximas
salazaristas de Deus, Pátria e Família.
A união de facto não era
nem reconhecida legalmente nem
bem aceite, principalmente entre
duas pessoas cujos casamentos
com outras pessoas haviam sido
abençoados pela Igreja Católica.
Não havia divórcio para quem tivesse
casado na Igreja Católica
após 1940, ano em que foi assinada
a concordata com a Santa-Sé.
Era possível uma “separação judicial”,
mas não se não podia recasar
nem por civil.
O poder do Amor
O Amor é o oposto do Medo,
como o prova a naturalidade com
que Snu Abecassis e Francisco de
Sá Carneiro, primeiro-ministro de
Portugal, apareceram sempre lado
a lado publicamente. Juntos no
amor primeiro e na política em
segundo lugar como ele próprio
afirmou, até ao fim, que chegou
trágica e abruptamente a 4 de Dezembro
de 1980. Pereceram juntos,
quando o pequeno avião em
que viajam para o Porto se despenhou
perto do aeroporto de Lisboa."
PATROCÍNIO:
info: delfina.v.t@gmail.com
Minha Opnião:
Este livro com o prefácio de Marcelo Rebelo De Sousa, é a história da apaixonante Snu, uma mulher determinada, apaixonada que quer e consegue vencer todas as adversidades da vida para ficar junto daquele que ama.
Será na boca de muitos a eterna amante de Francisco Sá Carneiro, depois de ler este livro fiquei com a noção de que era o amor de Francisco Sá Carneiro.
;)Boas Atmosferas.

ATMOSFERA DOS LIVROS - ESTADO EMBRIONÁRIO

Lancei-me hoje nesta brincadeira dos blogues ( no bom sentido, claro ), aqui quero apenas colocar a minha singela opinião sobre o que já li, o que estou a ler. Acima de tudo quero partilhar opiniões sobre as atmosferas literárias para mais tarde recordar.
Ler faz bem à alma
Espero que gostem deste cantinho que para já ainda está no estado embrionário mas como tudo na vida vai amadurecer....

Boas Atmosferas