Corações Re-Partidos
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 215
Editor: Editora Guerra & Paz
ISBN: 9789897020681
Coleção: Clube do Livro SIC
Sinopse:
"A misteriosa morte de um taxista conduz os investigadores Cruz e Miranda a duas moradas. Diogo, o morto, deixou duas viúvas, duas casas iguais, uma vida dupla. Marta e Cristina são as mulheres que se vêm confrontadas com a cruel verdade: o homem que amam morreu e enganou-as uma vida inteira. Mas a alma de Diogo teima em não sossegar e tenta corrigir depois de morto o que não conseguiu em vida. E Cruz vive também um dilema semelhante, vendo na história do morto o espelho daquele que pode vir a ser o seu amargo destino. Juntas no luto e no amor pelo mesmo homem, Marta e Cristina lutam contra a raiva e a deceção.
Todos alimentam uma única esperança: deixar viver nos seus corações re-partidos o mais precioso dom da vida, o amor.
Com prefácio de Francisco Moita Flores."retirado do site wook
Todos alimentam uma única esperança: deixar viver nos seus corações re-partidos o mais precioso dom da vida, o amor.
Com prefácio de Francisco Moita Flores."retirado do site wook
Críticas de imprensa
«A criatividade está bem patente neste seu novo livro.»
Helena Sacadura Cabral
«Um espelho de duas almas.»
Simone de Oliveira
«O leitor dificilmente interrompe a história.»
Fernando Dacosta
Helena Sacadura Cabral
«Um espelho de duas almas.»
Simone de Oliveira
«O leitor dificilmente interrompe a história.»
Fernando Dacosta
Minha Opinião:
Este é o primeiro livro que li de Ana Paula Almeida, foi uma leitura muito leve mas interessante, com personagens um tanto ao quanto estereotipadas mas que de certa forma correspondem a alguns padrões da nossa sociedade.
A história começa com um assalto a umas bombas de gasolina onde Diogo um taxista estava a abastecer o seu táxi e é baleado na sequência deste incidente Diogo morre. A partir daqui é chamado o 112 e a polícia GNR e a polícia Judiciária pois estamos perante a ocorrência de um homicídio.
A história começa com um assalto a umas bombas de gasolina onde Diogo um taxista estava a abastecer o seu táxi e é baleado na sequência deste incidente Diogo morre. A partir daqui é chamado o 112 e a polícia GNR e a polícia Judiciária pois estamos perante a ocorrência de um homicídio.
Achei muito interessante e divertida a forma como a escritora coloca o morto a falar principalmente na parte em que ele fala do modo como não gostava de ser colocado aos bichos mas sim de ser cremado e da sua preocupação no seu segredo ser revelado...ele era bígamo.
Os polícias são personagens notoriamente, a meu ver,também volto a repetir estereotipadas temos o Cruz mulherengo que acaba por ser um bom polícia mas em termos de vida pessoal deixa muito a desejar e por outro lado temos o Miranda um bom marido e pai de família que tenta ajudar no que pode o seu companheiro Cruz.
Por outro lado temos as duas mulheres de Diogo Cristina a mãe de Inês e a primeira e oficial esposa do taxista, depois temos Marta que andava com Diogo à dois anos e que desconhece a existência de uma outra mulher na vida deste. Cada uma delas segundo o morto completava-o de uma forma diferente..."Porque é que nós nunca pensamos que a vida se extingue num segundo e nunca reparamos erros, deixamos tantas coisas por dizer e adiamos cenas que até são, podem ser, importantes?!" pág.97
Esta trama tem o seu lado romântico e policial, o que de certa forma acabou por me prender ainda mais à leitura. Será de salientar que esta é uma leitura leve com diálogos simples, tal como as descrições e no fundo todo o livro e história em si.
Um aspecto caricato é o facto das duas mulheres de Diogo Vaz terem ficado amigas e não se terem mostrado muito surpresas pela descoberta da bigamia do seu companheiro, acho que aqui poderia ter sido mais explorada esta questão, mas respeito a opção da escritora, afinal estamos perante uma leitura soft e divertida.
Será de salientar que não sendo este um livro brilhante é um livro interessante que me proporcionou momentos de leitura engraçados, principalmente pela omnipresença do morto e pelos seus comentários que de certa forma tentavam chegar ao inspector Cruz-o responsável pelo caso.Obtive desta forma bons momentos de leitura e este é um livro que gostei de ler.
Boas leituras!
Por outro lado temos as duas mulheres de Diogo Cristina a mãe de Inês e a primeira e oficial esposa do taxista, depois temos Marta que andava com Diogo à dois anos e que desconhece a existência de uma outra mulher na vida deste. Cada uma delas segundo o morto completava-o de uma forma diferente..."Porque é que nós nunca pensamos que a vida se extingue num segundo e nunca reparamos erros, deixamos tantas coisas por dizer e adiamos cenas que até são, podem ser, importantes?!" pág.97
Esta trama tem o seu lado romântico e policial, o que de certa forma acabou por me prender ainda mais à leitura. Será de salientar que esta é uma leitura leve com diálogos simples, tal como as descrições e no fundo todo o livro e história em si.
Um aspecto caricato é o facto das duas mulheres de Diogo Vaz terem ficado amigas e não se terem mostrado muito surpresas pela descoberta da bigamia do seu companheiro, acho que aqui poderia ter sido mais explorada esta questão, mas respeito a opção da escritora, afinal estamos perante uma leitura soft e divertida.
Será de salientar que não sendo este um livro brilhante é um livro interessante que me proporcionou momentos de leitura engraçados, principalmente pela omnipresença do morto e pelos seus comentários que de certa forma tentavam chegar ao inspector Cruz-o responsável pelo caso.Obtive desta forma bons momentos de leitura e este é um livro que gostei de ler.
Boas leituras!
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