A Rapariga no Comboio
de Paula Hawkins
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 320
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898800541
Preço:15,92 euros
Comecei a ler:12-06-2015
Terminei de ler:14-06-2015
O êxito de vendas mais rápido de sempre.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
Sinopse:
«Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.» retirado do site wook
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.» retirado do site wook
DE LEITURA COMPULSIVA, ESTE É O THRILLER DO MOMENTO, ABSORVENTE, PERTURBADOR E ARREPIANTE.
Críticas...
«Um thriller arrepiante.Até os leitores mais perspicazes ficarão chocados, à medida que os factos vão sendo revelados.»
Kirkus Reviews
«Um thriller arrepiante.Até os leitores mais perspicazes ficarão chocados, à medida que os factos vão sendo revelados.»
Kirkus Reviews
«A Rapariga no Comboio é o mais envolvente romance com um narrador inconfiável desde Em Parte Incerta.Este livro vai deixar os seus leitores arrepiados.»
New York Times
«Os fãs de Gillian Flynn vão devorar este thriller psicológico»
People
«A Rapariga no Comboio faz a junção perfeita entre film noir e narração enganadora...sugure-se bem.Ficará surpreendido com os terrores que espreitam ao virar da esquina.»
Washington Post
«Que personagens, que história, que livro! É Alfred Hitchcock para a nova geração!»
Terry Hayes autor bestseller internacional
«Inteligente, tenso e totalmente viciante!
Manteve-me presa até ao desfecho.»
Lisa Gardner autora bestseller internacional
«Um thriller fantástico. Manteve-me acordado grande parte da noite.»
Stephen King autor bestseller internacional
«Não sei quem és, Paula Hawkins, mas mantiveste-me acordada a noite inteira!»
Reese Witherspoon atriz de Hollywood
Book trailer...
Minha opinião:
A primeira coisa que me vem à cabeça sobre este livro e a sua leitura é um ditado popular, que diz o seguinte:"Primeiro estranha-se depois entranha-se". Foi exactamente isto que eu senti ao ler A Rapariga no Comboio, no início foi uma leitura que mexeu com a minha parte psicológica, depois foi uma viagem fascinante.
Paula Hawkins escreve de um modo brilhante, conseguiu-me transportar ao longo do livro como se eu estivesse a trás de uma porta a ver tudo o que se estava a passar e tivesse vontade de participar, de interagir com os personagens. Acho que para uma escritora, deixar esta sensação numa leitora deve ser algo de fascinante.
Relativamente ao enredo, este é contado por três narradores diferentes, Rachel, Megan e Anna. Cada uma delas vai contando numa visão completamente distinta o que se passou nos dias antes do desaparecimento de uma delas (não vou dizer qual), e depois do desaparecimento da mesma.
A personagem que tem mais relevância, como narradora é Rachel, ela é uma mulher divorciada, com problemas graves de alcoolismo, que a levaram a perder o emprego e o marido. É a verdadeira rapariga no comboio, pois é ela que faz as viagens todos os dias como se fosse trabalhar, para que a sua senhoria e amiga, não saiba que ela está desempregada. De início não gostei muito desta personagem-narrador, mas com o tempo comecei a entende-la e a perceber o quanto desgastante deve ser a vida de um alcoólico.
Rachel tem momentos brancos na sua memória em que não se recorda do que fez, tem vagas lembranças mas não sabe se são reais ou fruto da sua imaginação. Viver num mundo interior assim não é fácil.
Tem uma parte no livro, que me levou a pesquisar na internet, sobre as memórias dos alcoólicos, e é deveras perturbador, pois quando saem da ressaca e se querem lembrar do que fizeram não conseguem, não porque não se lembrem, mas simplesmente porque o álcool no organismo, a partir de uma certa quantidade não permite a memorização por parte do nosso cérebro. (consultar artigo científico no final)
Megan é a esposa de Scott, tem um passado muito cheio de segredos que tenta esquecer e esconde do seu marido. Mas os segredos do seu passado nem sempre a deixam dormir, então ela recorre por conselho do seu marido a um psicoterapeuta o Doutor Kamal.
Anna é a atual esposa de Tom da qual tem uma filha a Evie, são um casal feliz, mas que vivem atormentados, pois Anna é extremamente insegura e medrosa, com ou sem motivo,não vou adiantar.
Este é realmente um livro extraordinário, que consome o leitor, pelo menos a mim consumiu-me até às entranhas.
Achei a história excelente, volto a dizer que está muito bem contada, muito bem escrita, Paula Hawkins está na realidade de parabéns. Depois da sua estreia com um livro assim, só se podem esperar grandes coisas desta escritora.
Em suma este é um thriller psicológico que me deixou a pensar duas coisas: todas as pessoas têm segredos e ninguém sabe o que vai na cabeça das pessoas que nos rodeiam e do que elas são verdadeiramente capazes de fazer.
Leiam não deixem passar este livro sem o ler. Vos garanto que no final não serão os mesmos.
Paula Hawkins escreve de um modo brilhante, conseguiu-me transportar ao longo do livro como se eu estivesse a trás de uma porta a ver tudo o que se estava a passar e tivesse vontade de participar, de interagir com os personagens. Acho que para uma escritora, deixar esta sensação numa leitora deve ser algo de fascinante.
Relativamente ao enredo, este é contado por três narradores diferentes, Rachel, Megan e Anna. Cada uma delas vai contando numa visão completamente distinta o que se passou nos dias antes do desaparecimento de uma delas (não vou dizer qual), e depois do desaparecimento da mesma.
A personagem que tem mais relevância, como narradora é Rachel, ela é uma mulher divorciada, com problemas graves de alcoolismo, que a levaram a perder o emprego e o marido. É a verdadeira rapariga no comboio, pois é ela que faz as viagens todos os dias como se fosse trabalhar, para que a sua senhoria e amiga, não saiba que ela está desempregada. De início não gostei muito desta personagem-narrador, mas com o tempo comecei a entende-la e a perceber o quanto desgastante deve ser a vida de um alcoólico.
Rachel tem momentos brancos na sua memória em que não se recorda do que fez, tem vagas lembranças mas não sabe se são reais ou fruto da sua imaginação. Viver num mundo interior assim não é fácil.
Tem uma parte no livro, que me levou a pesquisar na internet, sobre as memórias dos alcoólicos, e é deveras perturbador, pois quando saem da ressaca e se querem lembrar do que fizeram não conseguem, não porque não se lembrem, mas simplesmente porque o álcool no organismo, a partir de uma certa quantidade não permite a memorização por parte do nosso cérebro. (consultar artigo científico no final)
Megan é a esposa de Scott, tem um passado muito cheio de segredos que tenta esquecer e esconde do seu marido. Mas os segredos do seu passado nem sempre a deixam dormir, então ela recorre por conselho do seu marido a um psicoterapeuta o Doutor Kamal.
Anna é a atual esposa de Tom da qual tem uma filha a Evie, são um casal feliz, mas que vivem atormentados, pois Anna é extremamente insegura e medrosa, com ou sem motivo,não vou adiantar.
Este é realmente um livro extraordinário, que consome o leitor, pelo menos a mim consumiu-me até às entranhas.
Achei a história excelente, volto a dizer que está muito bem contada, muito bem escrita, Paula Hawkins está na realidade de parabéns. Depois da sua estreia com um livro assim, só se podem esperar grandes coisas desta escritora.
Em suma este é um thriller psicológico que me deixou a pensar duas coisas: todas as pessoas têm segredos e ninguém sabe o que vai na cabeça das pessoas que nos rodeiam e do que elas são verdadeiramente capazes de fazer.
Leiam não deixem passar este livro sem o ler. Vos garanto que no final não serão os mesmos.
Excertos:
«Alguém pintou na parede: A VIDA NÃO É UM PONTO PARÁGRAFO. Penso na trouxa de roupa junto à linha e sinto a garganta apertada. A vida não é um ponto parágrafo, e a morte não é um parêntesis.» pág.17
«Não vejo qualquer razão para ter de me impor limites, muita gente vive sem eles. Os homens, por exemplo. Não quero magoar ninguém, mas temos de ser fiéis a nós próprios, não é? É só o que estou a fazer, a ser fiel ao meu verdadeiro eu, ao eu que ninguém conhece: nem o Scott, nem o Kamal, ninguém.» pág.53
«Vim dar um passeio no bosque. Saí de casa muito antes de haver luz. O sol ainda mal se levantou, e está um silêncio sepulcral, fora o palrar esporádico das pegas nas árvores por cima da minha cabeça. Consigo senti-las a observarem-me, com os seus pequenos olhos negros, de atalaia. Uma traz-nos dores; duas, alegrias; três, uma menina; quatro, um rapaz; cinco, prata; seis, ouro; sete, um segredo que não podemos contar.» pág.65
«O vazio: isso sou eu capaz de compreender. Começo a acreditar que nada há que possamos fazer para o remediar. Foi o que aprendi com as sessões no psicoterapeuta: os buracos da nossa vida são permanentes. Temos de crescer à volta deles, como as raízes de uma árvore à volta do cimento; moldando-nos por entre as reentrâncias. Sei isso tudo, mas não o digo em voz alta, não agora.» pág.100
Artigo Cientifico:
Blecaute ou amnésia alcoólica
O consumo excessivo de álcool pode acarretar em um prejuízo na formação de memórias conhecido como “blecaute”. O blecaute alcoólico é definido como a incapacidade de lembrar-se de fragmentos ou períodos inteiros de eventos ocorridos enquanto se está acordado e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza atividades como falar, caminhar, comer, praticar atividade sexual ou até mesmo se envolver em brigas, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.
Diferente de quando a pessoa desmaia ou adormece por conta do consumo excessivo de álcool, durante períodos que ocasionam o blecaute a pessoa está acordada e, no momento da embriaguez, o indivíduo tem consciência dos seus atos, apesar de prejuízo importante no julgamento.
Classifica-se a amnésia neste caso como anterógrada, pois a ingestão excessiva de álcool impossibilita a formação de memórias de novos eventos, ocorridos após a intoxicação, não causando prejuízo para o resgate de memórias anteriores a este momento. Pode ser dividida em dois tipos: quando há incapacidade de lembrar-se de fragmentos do período (mais comum) ou quando a pessoa é incapaz de lembrar-se de toda a ocasião na qual esteve bebendo, também conhecido como blecautes en bloc. Estima-se que ao menos 50% dos bebedores adultos já tiveram alguma forma de amnésia alcoólica.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool
O consumo excessivo de álcool pode acarretar em um prejuízo na formação de memórias conhecido como “blecaute”. O blecaute alcoólico é definido como a incapacidade de lembrar-se de fragmentos ou períodos inteiros de eventos ocorridos enquanto se está acordado e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza atividades como falar, caminhar, comer, praticar atividade sexual ou até mesmo se envolver em brigas, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.
Diferente de quando a pessoa desmaia ou adormece por conta do consumo excessivo de álcool, durante períodos que ocasionam o blecaute a pessoa está acordada e, no momento da embriaguez, o indivíduo tem consciência dos seus atos, apesar de prejuízo importante no julgamento.
Classifica-se a amnésia neste caso como anterógrada, pois a ingestão excessiva de álcool impossibilita a formação de memórias de novos eventos, ocorridos após a intoxicação, não causando prejuízo para o resgate de memórias anteriores a este momento. Pode ser dividida em dois tipos: quando há incapacidade de lembrar-se de fragmentos do período (mais comum) ou quando a pessoa é incapaz de lembrar-se de toda a ocasião na qual esteve bebendo, também conhecido como blecautes en bloc. Estima-se que ao menos 50% dos bebedores adultos já tiveram alguma forma de amnésia alcoólica.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool
Olá,
ResponderEliminarQuero tanto tanto ler este livro, ouço tanto alarido em torno dele e já soube que vai virar filme que preciso mesmo de comprar este livro para o ler. Deve ser excelente!
Beijinhos.
Olá,
EliminarEste livro é mesmo muito bom eu adorei, fiquei até ao final sem saber quem tinha matado e como ia acabar, acabei de o ler às 5 horas da manhã não conseguia parar. E depois não conseguia tirar o final da minha cabeça. Aconselho mesmo que leias, com tempo para pegares nele e poderes continuar sempre a ler. De início é capaz de te acontecer o que me aconteceu mas continua não pares.
Beijinhos e boas leituras.
Olá,
ResponderEliminarGostei muito da tua opinião e fiquei curiosa.
Ainda bem que gostaste do livro.
Beijinhos
Olá Tânia,
EliminarSem qualquer tipo de reservas recomendo que o leias, é um livro fantástico. Este é daqueles livros que muito se fala mas que realmente merece ser falado. É surpreendente a escrita desta autora e a narração a três personagens está excelente. O final para mim foi completamente surpreendente.
Se puderes lê, acho que não te irás arrepender.
Beijinhos e boas leituras.
Olá :)
ResponderEliminarTantas coisas boas que se ouvem deste livro. Gostei muito da tua opinião. Vou ter de o ler eheh.
Beijinhos e boas leituras
Olá Sara,
EliminarTens que o ler mesmo é de leitura obrigatória kkkkk, agora a sério lê não te vais arrepender é um livro excelente, acabei de o ler às 5 horas da madrugada, não conseguia parar.
Beijinhos e boas leituras.
Ois,
ResponderEliminarUm livro que foi muito divulgado e pelo que percebo tem muita qualidade, fiquei curioso :)
bjs e boas leituras
Olá Fiacha,
ResponderEliminarEste livro é fenomenal sem sombra de dúvida que é o acontecimento literário do ano. Recomendo a sua leitura sem reservas.
Beijinhos e boas leituras.
Se tiveres falta de espaço na tua estante diz :D
EliminarTenho todos os cantinhos ocupados, mas ainda tenho duas prateleiras da sala vazias por isso se te forem oferecidos livros da bizâncio que não estejas interessado manda para mim ;)
EliminarJá agora como se consegue uma parceria, agora a falar a sério gostava de ter uma com a TOPSELLER como faço?
Se me poderes dar umas dicas.
Beijocas.
Olha já falamos sobre as parcerias, quanto aos livros da Bizãncio quem sabe se não arranjes parceria com eles :D
EliminarNão quero fazer concorrência :D
EliminarBeijocas.
Ola!
ResponderEliminarJá tenho este livro para ler e estou bastante curiosa.
Beijinhos e boas leituras
Olá Isaura,
EliminarOlha um conselho não te deixes desanimar pelas primeiras 30 páginas, pois acima de tudo este livro é um trailler psicológico. Investe na leitura e vais adorar. Eu amei este livro, fiquei agarrada até ao final sem saber quem fez o quê. Terminei às 5 da madrugada sem o conseguir colocar de lado.
Adorei, espero que gostes.
Beijinhos e boas leituras.
Olá
ResponderEliminarEstou a ler este livro fascinante. Estou a adorar!
Quando a Rachel descreve a dor que ainda sente por não ter tido filhos do Tom, li 2 vezes essa parte porque é assim exatamente que me sentia. Claro que a Rachel lida com essa dor, essa tormenta refugiando-se no álcool, e eu não fui por aí mas.... tocou-me mesmo.
Estou ansiosa por chegar ao final.
Bjs
Olá Dulce,
EliminarEntendo muito bem o que descreves em relação à tua experiência pessoal, partilhamos o mesmo.
Adorei este livro em todos os aspectos.
Beijinhos.