Sinopse:
"Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com os filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores regulares de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a Internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo descontrolo físico e emocional.
Este é um Diário Secreto de uma adolescente portuguesa.
Francisco Salgueiro dá voz à história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Um aviso para os pais estarem mais atentos ao que se passa nas suas casas."retirado da contracapa
"Uma realidade de desconhecimento absoluto dos pais"
Jornal de Notícias
"A vida de sexo, drogas e álcool...
que os pais desconhecem..."
Diário de Notícias
"Retrata-se uma geração de facilidades onde todos, ou quase todos, se demitem..."
Sol
"Um diário secreto, chocante e real"
Visão
"...leia este livro..."
Diário económico
Opinião:
Terminei mesmo agora esta leitura.
Não sei o que pensar...contudo, não posso dizer que não me chocou porque estaria a mentir. Mexeu muito comigo, talvez até demasiado. Mas este é realmente um livro de leitura obrigatória para todos os pais e educadores. Talvez por ser professora esta realidade não me é totalmente desconhecida, mas nunca pensei que fosse tão perturbadora. Os adolescentes do século 21 são muito, mas mesmo muito, diferentes dos adolescentes do século 20. A necessidade de viverem tudo de uma forma tão rápida é assustadora, a idade com que iniciam todo este processo de descoberta do sexo, álcool e drogas é cada vez mais baixa. Pensar que crianças com dez e doze anos podem já ter iniciado a sua atividade sexual, consumido álcool e muitos tipos de drogas, chocou-me. Eu trabalho no terreno todos os dias com adolescentes e crianças, tenho plena noção que tudo é diferente agora, mas nunca pensei que fosse assim tão brutal, tão rápido e ao mesmo tempo tão desastroso.
Sinto que a partir de hoje vou olhar para os meus alunos de uma forma diferente, não que seja de uma maneira discriminatória, mas vou passar a observar o que está para além do que o comum dos mortais vê. Sempre fui muito atenta e preocupada com o consumo de drogas e álcool por parte dos meus alunos e familiares mas nunca, mesmo nunca, pensei que a espiral fosse assim tão dramática e descontrolada.
Este é sem dúvida, como já ouvi alguém dizer, um ABRE OLHOS, para todos os pais e educadores e toda a família que tenha "crianças" e adolescentes por perto. Temos de tentar por todos os meios tentar orientar os nossos adolescentes, digo orientar e não "proibir" porque o fruto proibido é o mais apetecido. Temos a obrigação de dar a informação e de estar informados sobre o que os filhos deste século fazem. Ninguém se pode descartar das suas responsabilidades. Todos nós adultos ditos saudáveis temos responsabilidade sobre os caminhos destes novos adolescentes, cabe a cada um de nós mostrar de uma forma não alarmista o que acontece quando somos confrontados com situações diferentes. Temos de educar os nossos jovens a saber dizer NÃO/SIM quando se sentem pressionados para fazer algo de modo a serem aceite pelo seu grupo de "amigos". O diálogo é fundamental, a aceitação de que isto pode acontecer com qualquer jovem é obrigatória. Existem muitas Inês(s), Bernardo(s) e Rita(s), este relato é o da nossa juventude, não podemos nem devemos nos refugiar no velho cliché de que isto não acontece com os nossos filhos, que não acontece com os nossos alunos. Antes de mais temos de aceitar que esta é a realidade de hoje e a partir desta aceitação temos de passar a informação de uma forma correta e não de uma maneira proibitiva.
Lembremos sempre que são apenas crianças e que tudo o que é novidade é apetecível mas isso não nos retira nem nos desresponsabiliza da forma como os temos de educar para viverem em sociedade e não terem medo de assumir as suas diferenças perante os outros.
Costumo dizer muitas vezes a seguinte frase: "Informação não falta o que falta é formação pessoal." então vamos dar essa formação pessoal que eles tanto precisam.
Uma leitura obrigatória a todos e não somente a Pais e Educadores, pois vivemos em sociedade, essa sociedade tem de estar alerta para os jovens do século deles, porque eles são o futuro do nosso pais e do nosso mundo.
As ofertas e as tentações são mais que muitas, vivemos num mundo de extremos, de consumo fácil e de acesso fácil a tudo o que pode destruturar o desenvolvimento saudável das nossas crianças e jovens. Não tapemos os olhos ao que se passa ao nosso redor, pois desta forma estamos a permitir e a ser coniventes com tudo o que se passa ao nosso redor.
Uma leitura forte, que prende e que revolta mas acima de tudo obrigatória.
Não sei o que pensar...contudo, não posso dizer que não me chocou porque estaria a mentir. Mexeu muito comigo, talvez até demasiado. Mas este é realmente um livro de leitura obrigatória para todos os pais e educadores. Talvez por ser professora esta realidade não me é totalmente desconhecida, mas nunca pensei que fosse tão perturbadora. Os adolescentes do século 21 são muito, mas mesmo muito, diferentes dos adolescentes do século 20. A necessidade de viverem tudo de uma forma tão rápida é assustadora, a idade com que iniciam todo este processo de descoberta do sexo, álcool e drogas é cada vez mais baixa. Pensar que crianças com dez e doze anos podem já ter iniciado a sua atividade sexual, consumido álcool e muitos tipos de drogas, chocou-me. Eu trabalho no terreno todos os dias com adolescentes e crianças, tenho plena noção que tudo é diferente agora, mas nunca pensei que fosse assim tão brutal, tão rápido e ao mesmo tempo tão desastroso.
Sinto que a partir de hoje vou olhar para os meus alunos de uma forma diferente, não que seja de uma maneira discriminatória, mas vou passar a observar o que está para além do que o comum dos mortais vê. Sempre fui muito atenta e preocupada com o consumo de drogas e álcool por parte dos meus alunos e familiares mas nunca, mesmo nunca, pensei que a espiral fosse assim tão dramática e descontrolada.
Este é sem dúvida, como já ouvi alguém dizer, um ABRE OLHOS, para todos os pais e educadores e toda a família que tenha "crianças" e adolescentes por perto. Temos de tentar por todos os meios tentar orientar os nossos adolescentes, digo orientar e não "proibir" porque o fruto proibido é o mais apetecido. Temos a obrigação de dar a informação e de estar informados sobre o que os filhos deste século fazem. Ninguém se pode descartar das suas responsabilidades. Todos nós adultos ditos saudáveis temos responsabilidade sobre os caminhos destes novos adolescentes, cabe a cada um de nós mostrar de uma forma não alarmista o que acontece quando somos confrontados com situações diferentes. Temos de educar os nossos jovens a saber dizer NÃO/SIM quando se sentem pressionados para fazer algo de modo a serem aceite pelo seu grupo de "amigos". O diálogo é fundamental, a aceitação de que isto pode acontecer com qualquer jovem é obrigatória. Existem muitas Inês(s), Bernardo(s) e Rita(s), este relato é o da nossa juventude, não podemos nem devemos nos refugiar no velho cliché de que isto não acontece com os nossos filhos, que não acontece com os nossos alunos. Antes de mais temos de aceitar que esta é a realidade de hoje e a partir desta aceitação temos de passar a informação de uma forma correta e não de uma maneira proibitiva.
Lembremos sempre que são apenas crianças e que tudo o que é novidade é apetecível mas isso não nos retira nem nos desresponsabiliza da forma como os temos de educar para viverem em sociedade e não terem medo de assumir as suas diferenças perante os outros.
Costumo dizer muitas vezes a seguinte frase: "Informação não falta o que falta é formação pessoal." então vamos dar essa formação pessoal que eles tanto precisam.
Uma leitura obrigatória a todos e não somente a Pais e Educadores, pois vivemos em sociedade, essa sociedade tem de estar alerta para os jovens do século deles, porque eles são o futuro do nosso pais e do nosso mundo.
As ofertas e as tentações são mais que muitas, vivemos num mundo de extremos, de consumo fácil e de acesso fácil a tudo o que pode destruturar o desenvolvimento saudável das nossas crianças e jovens. Não tapemos os olhos ao que se passa ao nosso redor, pois desta forma estamos a permitir e a ser coniventes com tudo o que se passa ao nosso redor.
Uma leitura forte, que prende e que revolta mas acima de tudo obrigatória.
Não posso deixar de agradecer à Inês por ter tido a coragem de dar a conhecer a nós, sociedade adulta, o que se passa nos meandros do mundo dos adolescentes. Obrigada pela coragem, pela forma direta e sem tabus com que nos deste a conhecer a vida de um número considerável de adolescentes do século 21.
Obrigada Francisco, pela forma como lidaste com toda esta informação, creio que não deve ter sido nada, mesmo nada fácil. Contudo, o dever foi cumprido, a informação passou e muito bem, de uma maneira crua e dura, pois só assim talvez os pais e educadores consigam mudar a sua postura diante esta nova geração.
Classificação no Goodreads de 5*****.
Recomendo vivamente a leitura deste livro, devia ser obrigatório todos os pais e educadores confrontarem-se com este livro e os relatos nus e cruos do que se passa com os nossos filhos e os nossos educandos.
Olá Carla
ResponderEliminarParece mesmo ser um livro que merece ser lido por todos.
Beijinhos e boas leituras
Olá Sara,
EliminarPelo teu comentário, percebo que ainda não leste este livro, dado que sei a tua formação académica, aconselho-te vivamente a leitura deste livro e do outro que ainda não li "O Fim da inocência II" que segundo dizem retrata a história de Gonçalo, consta que é ainda mais perturbador e chocante que este primeiro.
Acho que vais gostar bastante desta leitura, mas prepara-te para tudo.
Beijinhos e boas leituras.
Boas.
ResponderEliminarMuito interessante a opinião e que veio despertar o meu interesse.
Já reservei os dois volumes na bibloteca, pois apercebi-me que este é o 1º volume e existe um outro.
Olá Miguel,
EliminarAinda bem que consegui, com a minha singela mas sentida opinião, despertar-te para a leitura deste livro e do segundo livro.
Eu li este primeiro Fim da Inocência, já tenho aqui na estante o Fim da Inocência II, dizem que este último ainda é mais forte do que o que acabei de ler. Por isso, não o vou ler já de seguida. Confesso que este livro abalou muito os meus alicerces, questionei muito se estava a EDUCAR verdadeiramente os meus alunos. Como lhes costumo dizer a eles, o que está nos livros eles aprendem (pelo menos na minha disciplina) sozinhos mas as lições de vida que lhes tento transmitir não vem em nenhum livro.
Uma coisa é certa, no próximo ano letivo vou sugerir a leitura deste livro aos encarregados de educação e pais e tentar fazer algo com a professora d português de modo a que os alunos tomem conhecimento do que está a acontecer com eles ou o que poderá vir a acontecer.
Peço desculpas pela longa resposta.
Espero poder ler a tua opinião o mais breve possível, acima de tudo gosto de ler outros pontos de vista;)
Beijocas e boas leituras.