Sinopse:
Tudo o que as Servas usam é vermelho:
a cor do sangue, que nos define
"Defred é uma Serva na República de Gileade, onde o trabalho, a leitura e a formação de amizades estão vedados às mulheres. Está ao serviço do Comandante e da sua mulher e, na nova ordem social, tem um único propósito: uma vez por mês, tem de se deitar de costas e rezar para que o Comandante a engravide, porque, numa era de nascimentos em declínio, Defred e as outras Servas são valorizadas apenas se forem férteis. Mas Defred lembra-se dos anos antes de Gileade, em que era uma mulher independente, com um emprego, uma família e um nome seu. Agora, as suas memórias e a sua vontade são atos de rebelião."
"Provocador, chocante, profético, A história de uma serva" transformou-se há muito num fenómeno global. Com esta belíssima adaptação do clássico contemporâneo de Margaret Atwood, executada de forma extraordinária pela artista Renée Nault, o mundo aterrador de Gileade ganha vida como nunca antes."
Opinião:
Confesso que estou sem saber o que escrever o que dizer, mas uma coisa é certa este livro tem um enredo fabuloso, extraordinariamente muito bom, mas sendo uma Graphic Novel a Renée Nault fez um trabalho fabuloso.
Trata-se de uma distopia mas de uma qualidade extrema, no final da leitura, até dei por mim a onde perguntar onde está este mundo, e a questionar-me será que isto vai ser o meu futuro ou será que já foi o passado?
Esta história está tão bem construída e tão bem ilustrada que eu entrei na República de Gileade e senti que estava a observar tudo o que estava a acontecer com todas as mulheres que mesmo pertencendo a "estatutos sociais" muito distintos, todas elas, são retratadas como ""vítimas"" do machismo e da política masculina. Contudo, também existem personagens masculinas que, não tanto, mas acabam por ser sofredoras deste regime.
Adorei, não sei quando vou ler o livro (mas vou ler), mas este é 5 estrelas no Goodreads e muitas, muitas estrelas para mim como leitora.
Este foi o primeiro livro que li para a Maratona Literária de Verão 2020 e posso afirmar que entrei com o pé direito.
Excelentes leituras!
Li há umas décadas atrás o romance original e ainda hoje me relembro como paulatinamente a democracia dos EUA se transforma na ditadura de Gilead (ainda nem se falava de Trump). Lembro-me do choque que foi a entrega a serva a Fred tornando Offred e o momento da sua cópula com Fred para gerar filho que depois agora surge adolescente tal como sua irmã uma na democracia do Canada e a outra na deprimente Gilead no obra recente The Testaments. Leio quase tudo de Atwood, tanto distopias, como romances bem mais realistas e as suas recriações de personagens dos clássicos
ResponderEliminarOlá Carlos,
EliminarÉ tão bom saber a tua opinião sobre este romance distópico. Mas fiquei com uma dúvida tu vivias nos estados unidos?
Vou ler o livro Testamentos.
Beijinhos e boas leituras.